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Vereadores divergem sobre a questão da EBM Santa Maria Goretti

Vereadores divergem sobre a questão da EBM Santa Maria Goretti
Na semana passada, o imóvel onde funcionava a Escola Básica Municipal Santa Maria Goretti foi totalmente interditado pelo Corpo de Bombeiros Militar. De acordo com o laudo, o local deve permanecer fechado pela “possibilidade iminente de incêndio” e por gerar insegurança com “risco iminente à vida”. O futuro da Escola foi alvo de pronunciamentos no plenário. Com o laudo em mãos durante o uso da palavra, Celso Bessegatto (PT) ressaltou que o fator determinante para a interdição foi o sistema elétrico. E disse que a gestão anterior, do então prefeito Geraldino Cardoso, deixou pronto um projeto de troca da fiação. Após o anúncio, feito pelo Executivo, da construção de uma nova escola no mesmo local onde fica a que está interditada. Bessegatto disse ter sido procurado por vários munícipes preocupados com o futuro da Escola, que consideram patrimônio cultural do município. Em defesa da manutenção da antiga estrutura, propôs a restauração e o tombamento da Escola, a fim de transformá-la em biblioteca ou museu. Também propôs a construção de uma nova escola no terreno situado ao lado, com 3.622 m², adquirido pelo Município em 2015 — a Lei que autorizou sua aquisição prevê que o imóvel seja destinado, integralmente, à edificação e ampliação da EBM Santa Maria Goretti. Anilson Spricigo (PP), por sua vez, declarou que não existe mais um prédio típico da fundação de São Lourenço do Oeste como o da Escola. “Se fosse tombar como Patrimônio Histórico Municipal, (a antiga estrutura) precisaria passar por uma restauração com pessoas que entendem”, avaliou. Concluindo que a questão ainda deve ser muito discutida. Dasio Franz (PSDB) disse que participou da reunião no centro de eventos, convocada pelo Executivo. Relatou que também foi procurado por quem defende a preservação da antiga escola. No entanto, declarou ser a favor da demolição, e da construção de uma “belíssima escola” no mesmo local. Agustinho Menegatti (PSDB) disse discordar de Bessegatto, e defendeu a construção de uma nova unidade, segura e moderna. Declarou ainda, que o ex-prefeito Tomé, candidato em 2016, também tinha projeto de um novo colégio.


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