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Autoridades discutem o abastecimento de água em São Lourenço do Oeste

Autoridades discutem o abastecimento de água em São Lourenço do Oeste
A Câmara Municipal promoveu na noite de segunda-feira (14), um encontro para discutir os desafios na captação e fornecimento de água em São Lourenço do Oeste, com a participação de vereadores e lideranças locais. Conduzindo os trabalhos, a vereadora Loreci apresentou um estudo inicial sobre o tema. Segundo ela, a iniciativa se deve à falta de regulamentação municipal sobre o uso de cisternas para captação de água da chuva; à necessidade de complementar o abastecimento com o acionamento do poço profundo em períodos de estiagem de aproximadamente 20 dias; bem como, à dependência de caminhão pipa no fornecimento de água na zona rural. Com dados oficiais e estimativas de consumo em São Lourenço do Oeste e Novo Horizonte, avaliou também o desperdício de água potável na descarga de vasos sanitários: mais de três bilhões de litros por ano. Para a vereadora, são necessárias ações por parte do governo municipal e da comunidade, e as reuniões propostas são importantes para se ampliar o conhecimento e se tomar melhores decisões, evitando que a população lourenciana venha sofrer com a falta de água. Entre os participantes do encontro, o gerente da Casan, Elias Buffon, fez um parecer sobre os desafios da estatal em São Lourenço do Oeste. Ele informou que a barragem da captação passou por limpeza em 1998, e outra vez em 2015, entretanto, em apenas dois anos o nível de assoreamento já é superior ao de 2015. Explicou que o problema está na falta de proteção nas margens do rio. Mesmo com a limpeza prevista, a manutenção de um nível adequado de água dependerá da realização de um trabalho pela prevenção do assoreamento. O gerente da Casan defendeu melhorias no aproveitamento das águas superficiais, preservando-se a reserva do poço profundo do aquífero Guarani, cuja vida útil é desconhecida, e também alternativas contra o desperdício no consumo doméstico. Conforme a proposta da vereadora Loreci, esta foi a primeira etapa do trabalho, que deve ser continuado com reuniões segmentadas, envolvendo os governos municipais de São Lourenço do Oeste e Novo Horizonte, as estatais Casan e Epagri, e entidades representantes do setor primário, da indústria e do comércio.


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