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Diretor técnico da Policlínica Municipal de Saúde fala ao Plenário

Diretor técnico da Policlínica Municipal de Saúde fala ao Plenário
O Plenário concedeu espaço na tribuna popular a Rodrigo Silva, médico e diretor técnico da Policlínica Municipal de Saúde. Na segunda-feira (5), após a sessão ordinária, Silva prestou esclarecimentos com relação ao fluxo de encaminhamento de pacientes para média e alta complexidade. Com relação aos exames do SUS, Silvou informa que o Município já opera o sistema Sisreg, conforme política do Governo Federal. Sobre o funcionamento da fila única, explica que as solicitações são encaminhadas pelo clínico com justificativa da urgência, reguladas e autorizadas por médico responsável do Município. Em situações em que o médico regulador determina urgência para solicitações não encaminhadas como urgente, este vai justificar a um auditor do Estado. Sobre a realidade do SUS em São Lourenço do Oeste, Silva explica que o Município mantém acordo com o Paraná, no Consórcio Intermunicipal de Saúde (Conims), o que oferece mais agilidade nos encaminhamentos. Contudo, observa que os gastos da Saúde vem ocorrendo bem acima do mínimo constitucional, de 15% (art. 7, CF): “[Esse acordo] gera um custo-município de funções que deveriam ser do Estado, e não do Município, gerando um gasto com saúde histórico. Pelo que vi dos últimos cinco ou seis anos, de 25% em média e não dos 15%”. Silva esclarece que houve uma redução significativa de alguns exames, autorizados via Conims, visando a redução de custos desnecessários: “Nós fizemos uma seleção de alguns exames que continuam indo para fora, porque nós entendemos que são importantes que o Município pague, e os outros, apenas quando vem de especialidade”. Entre os alvos do controle de gatos estão: os pedidos de exames fora da área de especialidade do clínico; a repetição de exames antes do prazo sem necessidade; e a grande quantidade de exames que não são para tratamento, mas para atestado médico. “Acho que é importante para que nós consigamos fazer com que a demanda reprimida em outras áreas ande também. Se não, nós vamos sempre pagar o mesmo exame pro mesmo paciente, e não vamos fazer a sua cirurgia, não vamos fazer o seu acompanhamento”, conclui. Silva ainda resumiu a proposta da Secretaria da Saúde: “Ano passado foi o ano de arrumar a casa. [...] E este vai ser um ano de tentar melhorar”.


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